Poesias

A FORÇA DA PALAVRA
Não pretendo solfejar entre as palavras belas do vocabulário
O que importa é como devo
                                               Falar
                                                           A fala
                                                                       Da palavra
A força da palavra esta nos sentido de como conheço
Não a fala
            Do falar
                        Desconhecido
Pois se falo e te toco
É porque te conheço.
22 de fevereiro de 2011
Autor: Emerson Kennedy
  
 O SENTIDO
A cada folha rabiscada
Uma linha
A cada caneta usada
Um rascunho
A cada folha
A cada flor
Escrita ou desenhada não perderá o sentido
Chega do por que!
Serei a palavra desenhada
Ter a palavra
Viver a palavra
A cada palavra
A cada livro escrito
Uma memória
A cada escrita por mim
Um tempo.
22 de fevereiro de 2011
Autor: Emerson Kennedy
 ADMIRAÇÃO

Quero te admirar
Como uma rosa ao desabrochar
Na primeira primavera revelando teu segredo
Encanto-me
Com teu olhar
Teu sorriso
Percebo teu corpo ganhando formas
Tocar-te
Querer-te
Te fuder no gozo translúcido
Para enfim envolver teu sexo no meu.
22 de fevereiro de 2011
Autor: Emerson Kennedy
O SON DO TEMPO
Silêncio agora no coaxar do sapo
Nos som do ventilador
No som do barulho da caneta
Dá pra escutar o tempo
tic, tac, tic, tac
o segundo do tempo, da hora, do minuto·
Estou escutando o som da escura
Manhã que se levanta
Já são 02:00hrs da manhã
É o silêncio
Silêncio do corpo
A respiração tranqüila.
22 de fevereiro de 2011
Autor: Emerson Kennedy
CAIDO MOMENTO
Agora começa a chover
Caio como a chuva
Estou mudo e preso
Pensar no pesar do tempo
Me deixa paralelo ao que me ofende
Passivamente calado
23 de fevereiro de 2011
Autor: Emerson Kennedy
REAÇÕES
Hoje te encontrei
Houve brilho em nossos olhos
Acelerou meu coração
Sentimento bom
Ao qual eu nunca mais havia sentido
Declarei-me
No grande sorriso
De franzir a testa
Onde meus olhos te comiam assim.
E ficavas sem jeito
Davas aquele sorriso lindo
Não sabíamos o que falar
Apenas sorríamos
E no apaixonante olhar
Disperçamo-nos.
24 de fevereiro de 2011
Autor: Emerson Kennedy
ENTRELAÇOS DO TEMPO
As nuvens envolveram a cidade
Com seus lençóis de cor opaca
Pude sentir os finíssimos fios
Alisando os pêlos do meu corpo
O vento era o guia fiel
Que respeitava tua trajetória
Aos poucos teu choro
Me comovia numa tranqüilidade
Que ostentava o caminhar
O tempo fecha
Mais o dia permanece claro
O dia só não será mais dia
Quando os teus pingos
Que rolam em teus lençóis
Impedirem que eu saia dos meus entrelaçados lençóis.
27 de fevereiro de 2011
Autor: Emerson Kennedy
VARIADOS MOMENTOS
Um momento
Vários momentos
Todos envolvidos
Como as notas no rápido ritmo do lento tempo.
Um momento
Alimentos do teu leito
Um momento...
Um termo...
Um consenso...
Um momento.
Contemplo o templo
O cheiro do icenso
Um comportamento
28 de fevereiro de 2011
Autor: Emerson Kennedy
CENSURAS DO TEU OLHAR 
Não me censure
Por mostrar minha verdade
Pelo meu amor
Por te amar
Tu me censuras
Pelos meus gestos
Pelo modo de falar
Por te querer
Não ignores
O nosso momento
Não desrespeite
O nosso tempo
Dê espaço para o nosso conhecimento
Não te xingues
Ama-te
Com eu te amo
E saberás a importância
Que tens nesta vida
Tuas censuras
Levaram-te as tuas escolhas
Agora perdeste meu amor
Te censuro por imaturas competências
28 de fevereiro 2011
Autor: Emerson Kennedy
SUSPIRAÇÃO
Fiquei ao entardecer
Admirando teu mar
Na calmaria do fim da tarde
A suave brisa trouxe ao meu ouvido
O sussurrar da tua ofegante respiração
No teu plano mar
Os últimos raios de sol
Refletiam no teu corpo
O brilho do suor
Exalando teu cheiro humano
Excitando meu instinto
Visualizei teu corpo sendo
Esculpido sob as margens dos raros corais
Nos grãos refinados da areia
Sentia a macieis da tua mão
Massageando meu corpo
Cobrindo de realizações
Permaneço nesta pedra
Sob as rochosas pedras
Que segura às águas do oceano
Espero ocioso que tu passes por esta terra
Com tua simples formosura e tímido falar.
28 de fevereiro de 2011
Autor: Emerson Kennedy
A cor no tom
A     n     d     d     a     e     c     a     i     m     a      d
C       o      o     o     t     n     o     v    n     u      n      e
O         t      c      a     i     e      n     i     t      n     d       c
R           o      o     t     v     r       t    d     e      d      a       l
                m     r     o     a    g       a    a     r       a      n      a
                          p     r           i        g           p      n      d      m
                            o                 a        i           r       o       o       a
                                                          a          e                         n
                                                                        t                         d
                                                                         a                          o
                                                                           n
                                                                            d
                                                                              o 
Caminha sem pudor a cor no corpo do ator
01 de março de 2011
Autor: Emerson Kennedy
ATREVIMENTO
Embriaguei-me por estatus
Só pra saber
Como é que um bebum
Resolve fazer o número quatro
Meu sapato
Estar desamarrado
Não consigo se quer amarrar o cadaço
Que faço um embaraço
Ao tentar fazer o número
Pra me desculpar do trato
Pois não consegui fazer o quatro
Por causa do maldito cadaço.
01 de março de 2011
Autor: Emerson Kennedy

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